10 de maio de 2011

Todos diferentes, todos iguais

- Boa tarde! Sabe-me dizer se o autocarro passou há muito tempo?
- Não, menina! Passou mesmo antes de chegar! Oh pobrezinha! Eu também o queria apanhar, mas vieram "duas jeovás" falar comigo e não me pareceu bem não parar e não as ouvir, pareceu-me má educação. E lá ouvi as senhoras... Deram-me este papel, olhe (mostra-me a "Sentinela"). No fim lá lhes disse que era Católica e lá me deixaram ir... Eu, cá para mim, sabemos todos o mesmo e no fundo, não sabemos nada... Não acha?

Sorri. Tinha razão. Há coisas que sabemos e há coisas que simplesmente nunca saberemos. Sabemos o que é o bem, o que é o amor, o que é a entrega, a partilha. Mas sabemos o que de facto é a vida? Ou sabemos quem de facto somos ou o que somos? De onde vimos e para onde, na realidade, iremos?

2 comentários:

Rasgos de Insanidade disse...

Somos perfeitos na nossa imperfeição.

Só assim conseguimos viver com esta incógnita que é respirar no caos. Quando, particularmente, há coisas que fazem sentido, outras que não, mas que no interregno, nos faz pensar... e porque não?

E assim nasce um sorriso.

Bem haja!

Heduardo Kiesse disse...

largar um abraço por aqui e esperar pelas tuas palavras...